Segundo o “Aurélio”, nada significa “nenhuma coisa”, “de modo algum”, ou “a não-existência”.
Aparentemente, é tudo muito simples: o nada é a ausência de algum objeto material, de alguma “coisa”. Ou, puxando para o lado da metafísica, o nada é a não-existência, o não-ser. Portanto, o nada pode ser igualado à ausência de coisa material ou existência. Ao vazio, físico ou metafísico.
Uma vez definido o nada, a próxima questão é, naturalmente: “Será que o nada existe?”
(...)
O mundo quântico é caracterizado pela ausência de permanência: há uma agitação perene, incessante. A rigidez material familiar é uma ilusão causada pela nossa percepção macroscópica da realidade.
Na escala quântica o nada não existe, nem mesmo como suposição. A agitação das partículas de matéria redefine a energia de um sistema físico. (...)E o que isso tem a ver com o nada? Lembrem-se da relação E=mc², que diz que matéria e energia, sob certas condições, são interconversíveis... (...) O nada tem uma energia associada. Sendo assim, partículas podem surgir dessas flutuações, matéria surgindo do nada. (...) O vazio está cheio de energia
(Marcelo Glaiser)
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