ditos e provérbios

QUEM TEM QUEM CHORE
TODO DIA MORRE!


Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
Se conselho fosse bom, não era de graça
Toda regra tem sua excessão
Pra bom entendedor, meia palavra basta
Na escola da vida, não há férias
É melhor previnir do que remediar
Um homem prevenido vale por dois
Um é pouco, dois é bom, três é demais
Falar é fácil, fazer é que é difícil
Duas cabeças pensam melhor que uma

De pensar, morreu um burro
Mais vale um burro que me carregue do que um cavalo que me derrube
Antes burro vivo, que sábio morto
Quando um Burro fala, o outro abaixa a orelha
Pra burro, só lhe faltam as penas
Não se fazem omeletes sem quebrar uns ovos.
Filho de onça já nasce pintado
Não cutuque a onça com vara curta.
Um dia da caça, o outro é do caçador
Lobo perde o pelo, mas não perde o vício
Lobo não come lobo
Tal pai, tal filho
Filho de peixe, peixinho é
Peixe morre pela boca
O mar não tá pra peixe
Cada macaco no seu galho
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Cautela e caldo de galinha não fazem mal à ninguém
De grão em grão a galinha enche o papo
Dois carneiros de chifre não bebem água da mesma cumbuca
Touro em pasto alheio berra que nem vaca
Não coloque o carro na frente dos bois
O castigo anda a cavalo
Cavalo dado não se olha os dentes
Zebra sem listra é cavalo
Gato escaldado foge de água fria
Hoje tá tão quente que até elefante na bunda sua
Chorou lágrimas de crocodilo
Uma Andorinha não faz verão
Cão que ladra não morde
Os cães ladram e a caravana passa
Não se amarra cachorro com lingüiça
Saem os gatos, aparecem os ratos
De noite todos os gatos são pardos
Aonde a vaca vai, o boi vai atrás
Em boca fechada não entra mosca
Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas
Urubu quando está de azar o de baixo caga no de cima
Em terra onde não há carne, urubu é frango
Em casa de marimbondo, não se mexe com vara curta
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando
Mais vale um peito na mão do que dois no sutiã
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Quem a raposa quer enganar, muito tem que madrugar


Gosto não se discute
Gosto é igual a cu, cada um tem o seu
Respeito é bom e eu gosto
Se pinga fosse fortificante, brasileiro era gigante
Não se cospe no prato em que se come
Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que balança cai
Bosta, quanto mais se mexe mais fede
O beijo é que nem ferro de passar roupa,
liga em cima aquece embaixo

As paredes têm ouvidos
Quando uma porta fecha, dez janelas se abrem
Ficou numa sinuca de bico
Televisão de pobre é espelho
Panela velha é que faz comida boa
Enquanto você vinha com o fubá, o meu bolo já estava pronto

Um dia é da caça, o outro do caçador
De médico e de louco todo mundo tem um pouco
Saco vazio não pára em pé
O violeiro quando é mau põe a culpa na viola
Família que reza unida, permanece unida
Se minha mãe tivesse bigode eu tinha dois pais
Se meu pai usasse saia eu tinha duas mães
Os filhos depois de mamar na mãe, passam a mamar no pai (?!)
Se a carapuça serviu..
Dai de Cezar o que é de Cézar
Sorte é para quem tem, e não para quem quer

Uma mulher boa de longe, está longe de ser boa
Numa mulher não se bate nem com uma flor
Nem trepa, nem sai de cima
Mulher é igual a circo, debaixo do pano é que está o espetáculo
Mulher é como laranja, a gente descasca e chupa
Viúva é como lenha verde, chora mas pega fogo
Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher
Roupa suja se lava em casa
Toda mulher transa; basta você
ser o cara certo, na hora certa e no lugar certo

Todo homem tem seu preço
O barato às vezes sai caro
Só se dá valor ao que se tem, depois que se perde
Dinheiro é a alma do negócio
Dinheiro na mão é ventaval
Dinheiro não é o problema, é a solução
Fiado só para maiores de 90 anos, acompanhados pelos pais
Se bebes para esquecer, pague antes de beber
Alegria de pobre dura pouco

Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje
Nunca aposte num cavalo só
Nunca diga: desta água não beberei
Nunca diga nunca
Antes tarde do que nunca
Devagar é que se chega
De grão em grão, a galinha enche o papo:
Tudo a seu tempo
Tempo é dinheiro
Brincadeira tem hora
Só o tempo irá dizer
A paciência tem limites
Se for, já vai tarde
Melhor perder um minuto na vida, do que a vida em um minuto
Seja paciente na estrada para não ser paciente no hospital
Não queira chupar cana e assoviar ao mesmo tempo.
Devagar se vai longe
Devagar e sempre
A esperança e a última que morre
Notícia boa, corre; notícia ruim, voa

Em time que está ganhando, não se mexe
Jogamos como nunca, e perdemos como sempre
Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão
A ocasião faz o ladrão
Mostrar o outro lado da moeda
Tudo o que sobe tem que descer

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco
Melhor pedir que roubar
Dança-se conforme a música
O jogo é jogado, e lambarí é pescado

A voz do povo é a voz de Deus
O destino a Deus pertence
DEUS ajuda quem cedo madruga
Deus escreve certo por linhas tortas
Deus dá o cobertor conforme o frio
Quem dá aos pobres, empresta a Deus
Fazer o bem sem olhar a quem
A fé remove montanhas
Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé
Quanto mais prece, mais assombração aparece
Quando a esmola é muita o santo desconfia
Devagar que o santo é de barro
Santo de casa não faz milagre
Não é Ave-Maria mas é cheia de graça
Tá pregando no deserto

Não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo
O feitiço virou contra o feiticeiro
Os últimos serão os primeiros

Pelo pastor, se conhece o rebanho
Falou no diabo, o diabo aparece.
Cabeça vazia é oficina do diabo
O diabo, quando não aparece, manda o secretário
Sopa sem pão, nem no inferno dão
O café deve ser negro como o demônio,
Pagam os justos, pelos pecadores
Uma desgraça nunca vem sozinha


Desgraça pouca é bobagem
Há males que vêm para o bem
Antes ele do que eu
Vaso ruim não quebra
O que não mata, engorda
O seguro morreu de velho
Se um chato se cala de repente, é porque morreu
Dos males, o menor
Pra tudo na vida tem um jeito, menos pra morte
Se fingiu de morto pra comer o cú do coveiro
Rei morto, rei posto
Em casa de enforcado, não se fala em corda
Se for pra morrer de batida, que seja de limão
Com coisa séria não se brinca

O amigo certo descobre-se na ocasião incerta
Ruim com ele, pior sem ele
Amigos, amigos, negócios à parte
Visita dá duas alegrias: uma quando chega, outra quando sai
As aparências enganam
A primeira impressão é a que fica
Promessa é dívida
Quando um não quer dois não brigam

Da discussão nasce a luz
Escreveu, não leu, pau comeu
Pau que nasce torto morre torto
Tamanho não é documento
Vocês que são brancos que se entendam
O pau comeu na casa de Noca (Noca, mais conhecido como Crodovil )
Um chato nunca perde o seu tempo, perde sempre o dos outros
Beleza não põe mesa
Perguntar não ofende
A união faz a força
Faço das tuas minhas palavras


O amor é cego
Se o amor é cego, o negocio é apalpar
O amor é grátis, o sexo é pago
Tapa de amor não dói
O corno é sempre o último a saber
Paixão, febre e tosse ninguém esconde
O que os olhos não vêem, o coração não sente
No amor e na guerra vale tudo



Mentira tem pernas curtas
Esticam-se as pernas conforme o lençol
Uma mão lava a outra e as duas lavam os pés
Já veio com dez pedras na mão
Vão-se os anéis e ficam os dedos
A mão direita não precisa saber da caridade que faz a esquerda
Em terra de cego, quem tem olho é rei
O pior cego é aquele que não quer ver


Conhece-se a árvore pelos seus frutos
Uma laranja podre apodrece todas as outras
Pimenta nos olhos dos outros é refresco
Jogar verde pra colher maduro

Quem viver, verá
Quem é vivo, sempre aparece
Querer é poder
Quem pode pode, quem não pode se sacode.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo
Diga me com quem andas e eu te direi quem és
Quem tem boca, vai a Roma
Quem tem boca, vaia Roma
Quem avisa, amigo é
Quem espera sempre alcança
Quem tudo quer, nada tem.
Quem tudo sabe, nada sabe
Quem procura acha
Quem casa, quer casa
Quem dorme com mulher feia, não tem medo de assombração
Quem gosta de velho é reumatismo
Quem canta seus males espanta
Quem não deve, não teme
Quem não arrisca não petisca
Quem não chora, não mama (quem ai quer chorar? )
Quem não pode com mandinga, não carrega patuá
Quem não tem cão caça com gato
Quem com os cães se deita, com pulgas se levanta
Quem mistura-se com porcos, farelo come
Quem planta ventos, colhe tempestades
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem fala demais dá bom dia a cavalo
Quem cochicha o rabo espixa (lembrei minha infância )
Quem cala consente
Quem não se comunica, se trumbica
Quem com ferro fere, com ferro será ferido
Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho
Quem ri por último ri melhor (ou porque não entendeu a piada )
Quem tem você como amigo não precisa de inimigos
Quem tem sede demais não escolhe a água
Quem tem padrinho não morre pagão
Quem tem chefe, é índio
Quem foi rei nunca perde a majestade
Quem brinca com fogo faz xixi na cama
Quem tem pressa come cru
Quem come osso, sabe o cu que tem
Quem nunca comeu melado quando come se lambusa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus
Quem vive de passado é museu

E DE MENOS a quase nada...

Estão, por tempo indeterminado, suspenas as postagens aqui, no "de-mais-a-menos"... para o ano do "hu"   (vulgo ano do tigre)
teremos uma capanga punk onde fuçar!

lembram do "Quase-Nada", vilão do Chapolim? hehe...
eis aqui resumido o "de mais a menos", meu "quase-nada"...

com vocês,
CAPANGA: n substantivo feminino
Regionalismo: Brasil.
1    bolsa pequena, de tecido, couro ou plástico, us. a tiracolo por viajantes, esp. comerciantes de pedras preciosas; bocó, mocó
2    Derivação: por extensão de sentido.
pequena bolsa, us. na mão ou presa à cintura e destinada a carregar objetos menores, ger. de uso pessoal
3    Derivação: por metonímia. Rubrica: termo de garimpo. Regionalismo: Mato Grosso.
partida de diamantes comprada por capangueiro
v substantivo masculino
Regionalismo: Brasil.
4    homem de confiança, ger. contratado como guarda-costas; curimbaba
 Obs.: cf. jagunço
(fonte: Houaiss)


PUNK: noun
1. Slang.
a. something or someone worthless or unimportant.
b. a young ruffian; hoodlum.
c. an inexperienced youth.
d. a young male partner of a homosexual.
e. an apprentice, esp. in the building trades.
f. Prison Slang. a boy.
2. punk rock.
3. a style or movement characterized by the adoption of aggressively unconventional and often bizarre or shocking clothing, hairstyles, makeup, etc., and the defiance of social norms of behavior, usually associated with punk rock musicians and fans.
4. a punker.
5. Archaic. a prostitute.
–adjective
6. Informal. poor in quality or condition.
7. of, pertaining to, or characteristic of punk rock: a punk band.
8. pertaining to, characteristic of, or adopting punk styles: punk youths; punk hairstyles in various colors.

Origin:
1590–1600; of obscure orig.; the sense development is appar. “prostitute” > “catamite” > “hoodlum”; the adj. “poor in quality” (1896) is unclearly derived and perh. a distinct word
(font: dictionary.com)



seja bem vindo ao CAPANGAPUNK!



























...
Líbero       .



Vai. Finge que liga pra alguém.
Não olha pras pessoas! Ora essa!
Claro que estão te olhando. Não gasta reação inútil!

 
Com essa mão não.
Troca o telefone de mão.
{Se você tiver cicatriz, tatuagem, anel de valor sentimental, um dedo a menos, qualquer coisa dessas ou todas juntas, então é melhor não.}
Essa mão não.

Deu. Não estão te reparando daquele lado. Nem do outro.
Olha! Isso. E pronto. E já olha pros lados de novo.
Já deu. Anda de novo.

Conclusão: “E é!”.


 
Então era aquilo.

Ok. Passo!



 
Não há como eu esperar uma outra obra como essa.

Aliás, gastando a idéia de obrar, tenho que mencionar meu pai,
que sabiamente usava esse verbo pra se referir a cagar.

Mas enfim. Continuando a obra.
Se, depois de ler algo meu, alguém ler algo mais,
é impossível que leia algo novo, porque o que escrevo sou eu,
e não há dois de mim, apesar do tempo,
e apesar do espaço, e,
como se não bastasse,
do pensamento.

Eu sou ruim pra ser dois até em pensamento.
Pra não dizer que dou trabalho até em pensamento.
E trabalho pra quem?... pra mim, claro!

Voltando ao fato:
Se alguém ler além disso,
não lerá mais que
o mesmo.
 
Mais do mesmo.

ou

Duas versões de cinco minutos atrás.

ou

Aprender ou teimar?

ou

Ritornello

ou

 
Na verdade, tem uma puta. Tem cinco pessoas e pelo menos uma delas é uma puta.
Espera. Não era uma puta. Volta.

Isso. Volta. Fôlego. Disfarça que parece uma casa que você reconhecia, e, volta.

Pronto,
desce de novo
como se “não”. Como se não fosse.

“Não era!”. Falsa impressão.

E olha de novo.
Não era uma puta. Nem eram cinco pessoas.
Eram seis. Não. Sete!

E essa sim, mesmo que não seja,
vai ser pra sempre lembrada como puta!








Vai ser linda assim lá no meu futuro!!!
 
Andar não é a mesma coisa



E: continua andando!

Conheço nada! mas é mais do que suporto.
Aliás, minha curiosidade me leva a colapsos de objetivos
constantemente, repetidamente, & irritantemente!

E quando digo nada, não me refiro menos do que
mais ou menos umas duzentas mil pessoas,
distribuídas em pelo menos cinco continentes, incluindo um desses nossos,
aqui nesse nosso planeta alegre (alegre embora pelo menos um dos pés no blues,
que ironicamente [provavelmente] deve ter sua máxima num black,
enfim,
me refiro a nosso mundo, plano,
que de repente ficou redondo,
e depois disso ficou pequeno,
e depois disso virou uma coisa só, sem tamanho, sem espaço, e de relógios invertidos,
de idiomas misturados, de roupas sobrepostas, de cabelos épicos de tão atuais,
de vontades múltiplas de tão únicas, de tão vazias
por não serem “tudo” pra mais do que uma pessoa,
uma pessoa que só existe pra ela mesma, porque
todas as outras possibilidades de interpretação estarão longe, no mínimo longe,
no mínimo dentro de outra cabeça,
no mínimo,
deixa pra lá. Anda, vai!
continua andando!

Desgosto

por Emmanuel 

"Referimo-nos habitualmente aos desgostos da vida como se nada mais tivéssemos que pensar.

Tal ocorrência sobrevém, de vez em que, em nossas atuais condições evolutivas, somos ainda propensos a fixar o coração nos fenômenos do mal, extremamente desmemoriados quanto ao bem, à feição de pessoa que preferisse morar dentro de uma nuvem, à frente do sol.

Ligeiro mal-estar obscurece-nos a harmonia interior e adotamos regime de aflição que acaba por atrair-nos moléstia grave...

Isso porque apagamos da lembrança os milhares de horas felizes que lhe antecederam o aparecimento, sem perceber que o incômodo diminuto é aviso da natureza a que retomemos posição de equilíbrio.

Breve desajuste no lar interrompe-nos a alegria e desvairamo-nos em revolta, instalando, às vezes, perigosos quistos de malquerença, no organismo familiar...

Isso porque quase nunca relacionamos os tesouros de estabilidade e euforia com que somos favorecidos em casa, longe de observar que o problema imprevisto expressa bendita oportunidade de consolidarmos o amor e a tranqüilidade no instituto doméstico.

Um companheiro nos deixa a convivência e deitamos longas teorias, acerca da ingratidão, estabelecendo complicações de profundidade...

Isso porque olvidamos as afeições preciosas que nos enriquecem os dias, incompetentes que nos achamos para concluir que o amigo, tangido pelas forças espirituais com que se afina, terá buscado o tipo de experiência mais adequada aos próprios impulsos com vantagem para ele e proveito nosso.

Insignificante desentendimento reponta na esfera profissional e exageramos o acontecido, lançando perturbação ou incrementando a desordem...

Isso porque muito dificilmente ligamos justa importância aos dotes inúmeros que recolhemos do nosso campo de trabalho, inábeis para reconhecer que o destempero havido é o ensejo de proteger e prestigiar a organização a que fomos chamados, em favor de nós mesmos.

Desgosto está efetivamente para o coração, como a poda para a árvore.

Se dissabores nos visitam, recordemos que a vida está cortando o prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de ideal e realização, a fim de que possamos nos renovar e melhor produzir."













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Origem do nome das notas

O nome das notas tem a sua origem na música coral medieval. Foi Guido d’Arezzo, um monge italiano (990-1050), que criou este sistema de nomear as notas musicais – o chamado sistema de solmização. Seis das sílabas foram tiradas das primeiras 6 frases do texto de um hino a São João Baptista em que cada frase era cantada um grau a cima na escala. As frases iniciais do texto, escrito por Paolo Diacono (aprox. 720 – 799), eram:
Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.
que significa algo como “Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos Teus Actos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros”.
Mais tarde Ut foi substituído por Do, sugestão feita por Doni, um músico italiano que achava a sílaba incômoda para o solfejo, além de ser uma sílaba mais cantável, e foi adicionada a sílaba Sí, como abreviação de Sante Iohannes (São João).

Ituiutaba / MG

Latitude                   -18° 58' 08''
Longitude                 49° 27' 54''
Altitude                    544 metros
Desilude                   1 pessoa ao menos









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thelondonpaper is no more...





thelondonpaper ceased on Friday 18, 2009...

I already missed it.

momento de deserto

O que é que você acha que tá fazendo?
Quem foi que te falou que cê tava certo?

Vai pra casa...
Fica quieto...

Poucos anjos viram tanto tão de perto!



O que é que você acha que tá fazendo?
Quem foi que te falou que cê tava certo?

Pensa um pouco...
Fica quieto...

Curte um pouco teu momento de deserto!


Tempo é muito
relativo
e de onde você tá olhando
parece que não passa...


Mas tudo vai ficar bem logo!
Tudo vai ficar bem logo!





_____________________________

"Não há mal que sempre dure...

... nem felicidade que nunca acabe"




tempo salvo

eu não sou de perder tempo.
ao contrário, tempo eu guardo,
se algum tempo não salvei,
foi tempo de mim roubado,

e se um dia tempo dei,
foi pedido e de mau grado,
que tempo me custa e sei:
vale mais o bem passado!

não gravar foi erro grave!!

como comentei outro dia,
por aí existo, por aí me esqueço...

infelizmente sou de me perder por aí!
por aí no espaço, por aí no tempo,
por aí nas idéias... e assim,
por aí existo, por aí me esqueço...

Compus uma música que era eu
e ao mesmo tempo era você
(aliás, feliz aniversário!)
mas me deixei levar pela certeza
de que era uma idéia de melodia tão completa
que qualquer pedacinho faria com que
todo o resto se fizesse lembrar.
Erro grave (além de ser reincidente).

Não gravei e me esqueci da música,
e sendo assim, me esqueci de mim...
de você não, que em você eu pensei mais!

Eis que temos mais uma
letra órfã da música que a deu à luz!

------------------------------------------------------------------
Quando eu te vi
eu já sabia que podia me perder.
E me perdi de olho aberto.
Olhei pra baixo pra fugir,
olhei pro lado disfarçando,
mas não deu.

Era evidente que eu
já era teu!

Bastou um olhar
pra tudo que eu já tinha ouvido luz virar.
Tudo o que você tinha dito.
Tudo era ouro e luz virou.
Eu já gostava e de repente
me encantou!

Eu fiquei bobo bobo,
bobo estou.

Você é toda linda,
toda toda linda!

Tem boca linda
com idéias mais ainda.

Tem olhos lindos,
perigosos mas bem-vindos.

Você é o abismo
onde eu me vi caindo.

Você é a nuvem
onde eu me vi subindo.

Quando eu te vi
eu já sabia que podia me perder.
E eu me perdi...

Atualização de Ditados Populares


Como estamos na "Era Digital",

foi necessário rever os velhos ditados existentes e

adaptá-los à nova realidade.


1 — A pressa é inimiga da conexão.

2 — Amigos, amigos, senhas à parte.

3 — Antes só, do que em chats aborrecidos.

4 — A arquivo dado não se olha o formato.

5 — Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

6 — Para bom provedor uma senha basta.

7 — Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

8 — Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

9 — Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

10 — Hacker que ladra, não morde.

11 — Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

12 — Mouse sujo se limpa em casa.

13 — Melhor prevenir do que formatar.

14 — O barato sai caro. E lento.

15 — Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.

16 — Quando um não quer, dois não teclam.

17 — Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

18 — Quem clica seus males multiplica.

19 — Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

20 — Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

21 — Quem não tem banda larga, caça com modem.

22 — Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

23 — Quem semeia e-mails, colhe spams.

24 — Quem tem dedo vai a Roma.com

25 — Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.

26 — Vão-se os arquivos, ficam os backups.

27 — Diga-me que computador tens e direi quem tu és.

28 — Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...

29 — Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?

30 — Aluno de informática não cola, faz backup.

31 — O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).

32 — Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

33 — O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente: No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, entra pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!

não sabia se casava ou...

se comprava uma bicicleta!


achar uma bicicleta sem marcha é mais difícil que
achar uma mulher com!
mas achei ambas!

não sabia se casava ou
se comprava uma bicicleta,
e até ocorreu-me casar com a bicicleta,
mas não sabia ainda o que fazer...
falando sério, será que ela ia gostar da bicicleta?
e se ela gostasse tanto que resolvesse fugir com ela?
eis que, sem nem saber da bicicleta, decidiu ela e
mais do que concordei eu:
a bicicleta que rode!

fiquei ali com uma possibilidade, uma probabilidade e um devir!

como o casamento ainda não tinha sido marcado,
tive tempo pra me atrapalhar pensando mais um pouco e
sonhei em pedalar até o altar, pra no fim acabar fazendo tudo,
numa felicidade a la "menage a trois"! (paradoxalmente egoísta)

Vive le vélo!
et vive l'amour!!

...Pois é...

"...Pois é...
Consegui o impossível,
Apalpei o tempo,
Medi o infinito,
Segurei o vento,
Vi o invisível,
Beijei a luz,
...Pois é...
Consegui o incrível,
Peguei um raio,
Lambi uma nuvem,
Li o que não escreveram,
Cheirei o rabo de um cometa,
Surfei nas ondas da TV...
Consegui tudo,menos chegar até você

...Mas ainda quero ser com tu, a realidade de um sonho bom..."

A Lice

* * * ** * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *



Acontece que o incrível nem era tão incrível...
e ele que teve sorte de conseguir a fada!
O raio quer te pegar e
a nuvem te envolver todinha.
O cometa quer te pegar pelo rabo e
a tv entrou na tua onda, ligada como nunca...
Tudo quer você! Se eu chegar primeiro, vou querer tudo!

E também quero com tu! Realidade ou não...
Sem tu é que não vai dar...
não não não...

sozinho, mas nem tanto...

é muito bom se lembrar de alguém e abrir um sorriso sozinho.
mas é melhor ainda quando essa pessoa de lá também está sorrindo.

pensar que mais tarde vamos rir juntos, um pro outro e com o outro
já está no plano do maravilhoso.

fica mais fácil rir pras outras coisas.
fica mais leve o peso das vontades.

enquanto penso nisso
existo sem me cobrar mais pensamentos...
fico aqui, com a saudade do que ainda não existiu,
a água na boca e os sorrisos,

por enquanto sozinho.

22 de junho

"(...) Meu cordel é amador
Sempre fui um bom frustrado
No papel do monitor
Entre linhas do teclado
Minha vida se restringe:
Na hora de sonhar, se finge.(...)"

Lice



.

cadáveres estelares

"(...) Telescópio vê escombros de planetas perto de estrela morta...

Análise da luz emitida por anãs brancas
revela que muitas delas podem ter abrigado
planetas similares à Terra.

Estudando imagens que o Telescópio Espacial Spitzer,
da Nasa (agência espacial norte-americana), fez de seis desses
cadáveres estelares, astrônomos descobriram que
boa parte da poeira em seu entorno
é composta de minerais que são
comuns em planetas rochosos e
asteroides do Sistema Solar."
(uma Folha qualquer, em um dia qualquer)

Eu e minha pessoa...

Ituiutaba e Caracas,
Bauru e São Paulo,
Londres...

piano e flauta,
violão e assovio,
triângulo...

tênis e botões,
xadrez e vinho,
jeans...

lounge e psy,
congada e samba,
jazz...

desenho e foto,
cor e preto,
branco...

21 de junho



hoje ouvi um raggae sem querer e
me lembrei de você.

dei repeat umas três vezes...
de vez em quando, ouvindo música, eu faço isso,
eu ouço um som que não ouvia fazia muito tempo e
então eu volto a música ao começo, pra matar saudade...
uma hora, deixo rolar inteira e passa pra próxima,
automaticamente, e acontece quando me distraio.

hoje foi diferente, foi engraçado,
porque quando me dei conta de que já estava
no meio da música seguinte embora eu
ainda sentisse necessidade de um repeat mais,
foi como se vc tivesse ido embora sem eu ver...
meio que pensei, putz... perdi... passou e perdi...

mas que nada!
voltei e dei repeat de novo!

Dactilographias...


Conversando com uma amiga sobre datilografia,
me lembrei de que havia teclados diferentes,
variando a ordem das letras em alguns países...

Fui me informar e encontrei o texto abaixo.


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"Um pássaro canta melhor na sua árvore genealógica" - Jean Cocteau

"A Ricardo Branco

Você olha para o teclado de seu micro ou para a velha máquina de escrever de seu avô e lê, no alto, à esquerda, abaixo dos números e dos atuais F1, F2, etc., a seqüência QWERT.

Até a semana passada, o grande americano Robert Qwert estava esquecido. Seu estranho sobrenome é uma corruptela do alemão Kuerten que, por coincidência, é também o sobrenome de nosso mais notável tenista, Gustavo Kuerten, o Guga. Em 1904, Qwert era um simples funcionário da Remington quando foi realizado um concurso para se saber como deveriam ser colocadas as teclas das máquinas de escrever que a fábrica pretendia produzir. Resolvido a vencê-lo, Qwert pensou em imortalizar seu nome pondo-o em posição de destaque. Fez mais, montou uma verdadeira árvore genealógica em seu teclado. Sim, a maioria das pessoas que teclam diariamente em seus computadores nem imaginam que homenageiam a família de Robert, passando dedicadamente suas digitais sobre ele e sua ancestralidade. Observando seus nomes, veremos tratar-se de uma família que perambulou muito pela Europa, principalmente a oriental.

Vejamos: sob o nome Qwert, vemos as letras A e S, que são, concidentemente, as iniciais de seu pai, Arne Saknussemm Kuerten e de sua mãe Anna Kuerten, née Seghers. (O sobrenome Kuerten tornou-se Qwert devido a um americano brincalhão, que ria das idéias malucas do pai de Robert no guichê da imigração do porto de Nova Iorque. O casal viera de Marselha após longa espera nesta cidade.) Mais abaixo, temos os nomes de apenas três de seus avós, pois seu avô por parte de mãe, Peter Schlemihl Seghers, preferiu ficar à sombra, até para não repetir o S e atrapalhar seu neto. Ironicamente - fato que é hoje piada familiar -, Qwert deixou o P de vovô Schlemihl lá do outro lado do teclado, bem longe dele. Mas desçamos um pouco no teclado a fim de conhecermos mais sobre seus avós.
Os avós por parte de pai chamavam-se Zoltán Xzéperécki Kuerten (ZX) e Crysantemus Vrrschtzztwitsch Kuerten (CV). Pode ser que o nome polaco Xzéperécki soe algo rude a nossos ouvidos latinos, mas assevero-vos que é extremamente belo em bom polonês. Porém, para pronunciar-se corretamente o primeiro sobrenome de vovó Crys, é necessário espirrar-se, coisa comum na fungante e fria Varsóvia de seu nascimento. O avô por parte de mãe era o já citado Schlemihl e sua mulher era Betina Nina Schlemihl (BN), a preferida de Robert.

Vejam a comprovação abaixo. Aí está o que vemos hoje em nossos teclados:

QWERT.........P
AS
ZX CV BN

Trata-se da árvore genealógica de Qwert.

Pois bem, houve o concurso na Remington e Qwert não ganhou o primeiro prêmio. Este ficou com outro Robert, Robert Wise, o qual não deve ser confundido com o cineasta. Wise propôs um teclado alfabético, começando no A, indo deste para o B e daí para o C; uma coisa simples e lógica. Robert argumentou contra este teclado com crassas mentiras. Dizia que, no futuro, a ergonometria garantiria que sua distribuição de teclas era a mais confortável. Ficou furibundo em sua tentativa de imortalizar sua família a qualquer custo defendendo argumentos baseados na numerologia e na seção áurea (ou série de Fibonacci). A briga foi tão violenta que a direção da Remington colocou os dois querelantes juntos, a trabalharem numa mesma sala, até entrarem em acordo. Um dia, Robert escreveu em sua máquina Qwert:

Eu tenho uma mentalidade pacífica. Meus desejos são: uma cabana modesta, telhado de palha, uma boa cama, boa comida, leite e manteiga; em frente à janela, flores; em frente à porta, algumas belas árvores. E, se o bom Deus quiser me fazer completamente feliz, me permitirá a alegria de ver seis ou sete de meus inimigos nelas pendurados. De coração comovido eu haverei, antes de suas mortes, de perdoar todas as iniqüidades que em vida me infligiram - sim, temos de perdoar nossos inimigos, jamais antes, porém, de eles serem enforcados.

Este parágrafo, roubado a Heine, abre-nos as portas para um terrível crime. O delito, conhecido agora como "O Crime da Remington" acaba de ser revelado pela revista Newsweek: Robert, ao falecer, em 1956, declarou em seu testamento que gostaria de ver revelados fatos relativos a sua vida apenas 50 anos após sua morte. E agora, em 2006, temos a explicação. Não, Robert Wise não morreu engasgado por um sanduíche após tentar dizer o segundo nome da avó paterna de Qwert enquanto mastigava. Foi apenas assassinado."


fonte:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060814120250AAu1kf0



e agora,
a versão menos legal, embora mais coerente,
sobre a origem do teclado que temos:

"O chamado QWERTY ou simplesmente como Home Row é o formato de teclas digitáveis mais utilizado em teclados no mundo todo. Foi patenteado por Christopher Sholes em 1868 sendo posteriormente vendido em 1873 para Remington, quando finalmente apareceu em máquinas de escrever.

Nesse formato, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.

Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência desse layout é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.

O layout QWERTY é adotado com alterações em algumas línguas formando os teclados AZERTY e o QWERTZ, em que as letras Y e Z estão trocadas. Símbolos, diacríticos e caracteres acentuados estão em posições diferentes nas variações internacionais do QWERTY. "


fonte:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060613200704AAURWaQ

31 de Maio


Sei lá
o que vim fazer aqui,
mas aqui que vou ficar.
E não adianta rir!

Eu é que vou gargalhar
quando a vida desistir!
Ninguém mais vai me levar!!
E o melhor está por vir!!!

15 de Maio



"Ituiutaba está para mim como aquela pedra de Sísifo
rolada eternamente pela montanha acima!"
escrevi pra uma amiga...

Não é de todo uma verdade, já que, diferente de Sísifo,
rolo a pedra por vontade própria, além de que
é sempre bom rever a família!!





Mas é fato: é como se fosse um castigo essa viagem.
Aqui venho pra ir embora. Sempre assim.
Só de pensar em vir já me desanimo um pouco
porque, pra começar: como é longe, hein!
tinha me esquecido.
Mas como assim longe? da metade pro fim?
afinal longe mesmo era onde eu estava e, apesar disso,
quando fui pra lá não me parecia nada longa a ida.
a conclusão: longe na verdade é um lugar difícil de chegar!
e só isso! nada mais que isso!! (que aliás, não é pouco!)

Se estiver a meu lado mas me custar chegar ali,
uf! tá longe, longe demais... às vezes impossível.
Mas então: se a felicidade é uma coisa difícil e
estar com a família é pra mim felicidade,
logo a família tinha mesmo que ser um lugar longe!

Ah, que bom estar perto de lugares longes!



28 de Abril



É muito engraçado como o tempo não parece passar
ou de repente voou, sei lá...
Aquela festa mês passado parece que foi ontem,
aliás tudo foi ontem, ou ainda está sendo...
sei lá, sei aqui... sei lá onde...


e já to curtindo a saudade do futuro que não vamos passar juntos!
Esse fim-de-semana que tá vindo, pra mim, tá com cara de já foi...
que estranho! sei aqui...

14 de Abril


podemos discutir
sobre el futuro aquí,
pero no ahora!
pero no ahora!!

No tenemos tiempo.
Mira nuestra história!

13 de Abril

- My french is not that good but I can get by...
- Buy?
- ...
- What?
- Bye!

12 de Abril

Ela saiu e foi na direção do oeste,
procurando pela noite
mais próxima que houvesse.

Entardeceu mais cedo nesse dia ao leste
e ela deseorientou-se.
É coisa que acontece.

11 de Abril



Eu preciso fazer mais coisa
que eu gosto desde pequeno...

10 de Abril

Uma ilha ao longe.
Um vulcão extinto.
Assim que me vejo.
Assim que me sinto.
Funda e seca fonte.
Infinito e findo.
Assim que me vejo.
Assim que me sinto.
Anestesiado.
Músculo dormindo.
Assim que me vejo.
Assim que me sinto.
Pronto, de acabado.
Da metade, um quinto.
Assim que me vejo.
Assim que me sinto.

5 de Abril - Adormecer e só então dormir


Sabem uns, desconfiam outros e
aqui deixo registrado a quem interesse:
não gosto de dormir! acho perda de tempo!
Gosto de ter dormido, o que é muito diferente!

Não é por acaso: sou do presente e
principalmente do passado, saudosista.
"Ir dormir" é um pensar no futuro, é plano.
E sou ruim de planos, não é segredo.
Eu não vou dormir. Eu durmo.
Eu simplesmente durmo. Ali.
Em qualquer lugar. Sou dominado
pelo sono e, só então, vou
pra algum lugar, tipo uma cama,
pra "continuar a dormir".
Eu podia empregar "adormecer"
em vez de dormir, mas eu durmo mesmo...
Depois de um tempo é que
me levanto da cadeira em que
já estou devidamente dormido
e vou. Isto é, vou continuar a dormir.
Isso quando não estou dormindo de pé,
que então me leva a ir continuar a dormir
primeiro em um banco (do ponto de ônibus
ou do próprio ônibus), pra chegar em casa e
continuar, infelizmente, a dormir.

Fato: chegando em casa ainda reluto!
Ligo o computador, faço que acordo,
mas adormeço sobre o mesmo
inevitavelmente...
É quando, como sabem uns,
durmo sobre a colher de doce...
O sono me derruba!
Eu capoto!

Já tentei entender e penso que
relutando em ficar no presente, no sentido de
não querer perder nada do tempo presente,
acabo à minha maneira fazendo o futuro
esperar por mim em vez de correr atrás dele,
ou melhor ainda, pegando o futuro distraído.
Claro que me iludo, mas quem não sabe que
a realidade é uma invenção que levante a mão aí...

Que se registre também:
não tenho certeza, mas acho dormir um saco!
[a falta de certeza era entre as variantes de adjetivo,
mas a idéia está bem representada!]

E isso tudo só pra dizer:
tem noite em que perco o dia!
Noite passada não dormi e
hoje quase não existiu!

4 de Abril - precipitação pluviométrica da porra!




fazendo bom uso de minha oxiopia que inexiste,
acho que não vai parar de chover...

eu preciso aprender a
planejar planos B!

3 de Abril - Se sou de açucar?




São Pedro e minha Santa Paciência. Lindo par.

Sou dos que não se importam em
ficar o dia inteiro em frente a um monitor.
Meu monitor não é dos que não se importam!
É dos baratos e vai ter vida curta esse coitado!

Embora esteja em uma cidade onde o que não falta o que fazer,
devido a esse fazer implicar em gastar, não posso fazer nada,
nada a não ser esperar que passe... a chuva!

Em Barcelona, dizem, não chove quase nunca...
Bom. Gostei (gosto) tanto de Barcelona que não vou ligar então.

Enquanto isso, da-lhe nonsense times, mini-brainstorms
com minha criatividadezinha programada...

Em tempo, não sou de açucar,
mas também não tenho guelras...

'deu,
vidas secas!

2 de Abril - Açucar e Sabão



Açúcar e sabão... talvez os tenha gravado.

[o recurso é infalível mas minha memória não.]

continuo a ter idéias,
continuo a esquecê-las antes de pôr num papel,
continuo a gravar quando são sons, pra não perdê-los,
continuo a me esquecer dos sons que gravo,
continuo a me dizer que preciso fazer listas,
tenho que comprar uma caderneta, além de açúcar e sabão,
continuo sem caderneta. açúcar e sabão não só comprei
como viraram música...

não, já não me lembro mais de como é a música.
(tal vez! a tenha gravado)

só continuo a ter idéias porque me esqueço do que acontece.

1° de Abril

Ok! Primeiro de Abril!!
Aniversário de minha avó!!! (Vó, te amo!!)

(minha mamãe Rosa, eu feio e minha vovó Geralda!)

Mas a família tá longe!
E um pouco mais especificamente falando,
primeiro de Abril de 2009!
O último mês dos doze que acabo de passar no velho continente.
Last but not least: estoy en Barcelona,
pra fechar com chave de ouro essa viagem!

Passo ainda por Berlin e Londres, pra adornar essa chave, mas
essa Catalunya... Que ouro!

mudei-me, ou seja, continuo o mesmo...

e quem quiser falar comigo agora
que me procure daqui a pouco...

tô pra voltar!
só preciso ir primeiro.